Ainda desconhecida do grande público, a faixa norte da Chapada Diamantina configura-se num ambiente propício para aqueles que possuem espírito aventureiro. Com 72 cachoeiras e mais de 200 km de trilhas que passam por morros e matas, a região possui 12 municípios e reúne ainda importantes elementos arqueológicos, como figuras rupestres e animais silvestres como veados, onças pretas e macacos-prego.
Além das trilhas, muito comuns nas matas do local, o rapel é um dos esportes mais procurados pelos turistas que chegam à Chapada Norte em busca de adrenalina e do encontro com a natureza.
A principal cidade da região é Jacobina, que está situada a mais de 300 km de Salvador e foi fundada em 1682 e, mais tarde, em 1752, elevada à condição de vila. É lá que se encontra a Cachoeira Véu de Noiva, que é a principal atração do pequeno povoado de Itaitu. Com 60 metros de altura, a queda d’água é um convite a um banho, mesmo com a água bastante fria. Apesar da beleza singular, o local requer cuidados para idosos e crianças, uma vez que é rodeado de pedras escorregadias.
Pertinho de Jacobina, na cidade de Saúde, está a Cachoeira dos Payayás, cujo visual deslumbrante é a recompensa para a cansativa caminhada por uma trilha de até uma hora de duração. No caminho, é possível visualizar elementos característicos da vegetação sertaneja como cactos, mandacarus, além de animais como cobras, pássaros e répteis.
Quem gosta de maior adrenalina tem como opção a Trilha dos Bandeirantes, local que no passado foi notabilizado pela lavagem e separação de ouro e pedras preciosas, no período mais intenso do garimpo. É lá que estão as trilhas e corredeiras que impõem mais dificuldade aos amantes das caminhadas pelas matas.
O local é apontado ainda como o melhor ponto para apreciação da fauna que ainda reúne aves e felinos ameaçados de extinção, além de árvores centenárias e matas ciliares. Depois de enfrentar inúmeros obstáculos, o aventureiro é premiado pela vista do Mirante Vale Verde. O local oferece visão panorâmica do vale de floresta exuberante, cânion e serra, dos paredões de 30 metros de altura próximos onde passam o Rio do Ouro e a Cachoeira dos Amores. Os 50 metros de queda d’água garantem uma boa massagem no banhista que se coloca ao pé da cachoeira.
No distrito de Caatinga do Moura, por sua vez, as cavernas e grutas remetem os visitantes a um viagem no tempo devido às figuras rupestres desenhadas nas paredes das rochas.
Fonte: Bahia.com.br
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